Melhores Momentos

Hoje, com um pouco de tudo:

“Está fechada a receita da falta de foco dos jogadores atuais. O objetivo não é mais jogar bola para realizar um sonho. O esporte vira apenas um meio para outro fim: dinheiro. Messi nunca prometeu que seria o melhor do mundo, como Robinho o fez a cada transação para um novo time. Messi “jogou bola” e virou o melhor do mundo, consequentemente”. Marcos Lavieri

“Die Vergangenheit von Menezes ist vergleichsweise unbedeutend”; ou “A história de Menezes é relativamente insignificante”, como o Uol traduziu o texto deste site Suíço. Técnico no Brasil já mereceu mais respeito…

“Pior ainda, o processo pelo qual palavras adquirem determinadas conotações é incontrolável. Tomemos o caso dos vândalos. Representantes dessa tribo germânica, depois de se estabelecer em partes da Europa e no norte da África, invadiram Roma em 455. Lá permaneceram por duas semanas e depois se retiraram, como era comum na época, levando todos os despojos em que puderam meter as mãos, mesmo que isso significasse demolir um ou outro monumento. Ficaram para todo o sempre com a fama de destruidores.
Seus primos mais do sul, os francos, tiveram melhor sorte. Cruzaram o Reno e fincaram o pé no que é hoje a França, dominando os povos célticos da região. Como quem vence sempre tem razão, “franco” designa, em vários idiomas modernos “espontâneo, sincero, leal, desimpedido, livre, generoso”. A diferença entre os vândalos e os francos é que os primeiros se retiraram em pouco tempo, enquanto os segundos permaneceram para impor sua lei e visão de mundo”. Hélio Schwartsman

“Na MTV (que foi ao ar em 1981) e nas páginas das revistas projetadas com os novos Apple Macs (à venda em 1984), eles pareciam ao mesmo tempo mais e menos humanos, como os replicantes do Blade Runner de Ridley Scott (1982). corpos pós-modernos com frequência sugeriam maquinários, como no totalitarismo cara-de-pau das bandas Krafwerk e Devo. Os atos mais humanos, como dançar e cantar, infectaram-se com algo robótico e assutador: a dança seca e o terno executivo gigante de David Byrne, a voz sintetizada de Laurie Anderson cantando canções de ninar sobre o Super-Homem e a ciência, a falência do gênero em Boy George, a sensualidade loira hiper-disciplinada de Madonna, que parecia mais próxima das máquinas humanas interpretadas por Arnold Schwarzenegger do que das pin-ups da geração anterior”. Hari Kunzru para o Guardian, sobre como a internet matou a pós-modernidade. Difícil, mas interessante…

“Há muitos anos, antes da real popularização da internet, a agência que eu trabalhava fez uma pesquisa pra levantar celebridades pro comercial de uma marca. A maior parte das atrizes americanas que apareciam na pesquisa não batiam com as capas de revistas que cobriam Hollywood naquela época. A preferência do público estava claramente ultrapassada. A explicação era óbvia: a maior parte dos brasileiros matinha contato com as atrizes de Hollywood por meio da Sessão da Tarde, Tela Quente e o Temperatura Máxima, cujo delay de lançamentos não afetava de forma alguma sua influência sobre a cultura pop”.  Gustavo Mini

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